quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

ENCÔMIOS(ENCÔMIOS!) - dicionário dicionario

File:Egypt.KV6.04.jpg
Um  lídimo, incréu amigo,
único e quiçá último
a fazer frente ao basilisco
errabundo pela terra
aonde pisa
não a torre
mas minh'alma aristotélica.
- Homem na senda de filósofo epicúreo,
não crê, pindoramicamente,
sob a vara da Vera Cruz,
que é bastão também da ciência,
que sou o  guardião da memória
dos meus oito meses de idade!
- Tudo porque uns e outros cientistas patetas
pássaros sem asas
prisioneiros de um contexto
que lhes "colga" uma máscara de ferro à face
decidiram depois de rigorosas pesquisas patéticas
que não se tem memória dessa idade
- E ponto final, lobo mal!:
Cumpra-se o mito e rito
e dê voz ao pregoeiro do estado
ou à matraca da sogra.

Certa vez disse à minha mãe,
já casado, pai de filho e filha,
- disse eu a ela, minha mãe,
que meu pai,
que fora atirador emérito,
nem sempre atilado,
certa vez, num evento ocorrido na varanda
ao fundo da casa,
sobre uma balaustrada
que servia de encosto aos cotovelos,
estava com "Bitencourt",
amigo do meu pai,
a praticar tiro ao alvo com espingarda.

Recordo-me perfeita e nitidamente,
como não se fora uma memória antiga,
mas atual, atuante ante mim,
que Bittencourt ( ou fora pai?!)
com um tiro sem "tirocínio"
acertou o pé de uma galinha
fato que deixou em alvoroço
e comentar já espevitado:
"acertou o pé da galinha!"
Este o meu dito
com algum ricto
( A frase inteira não merece um "sic",
deve sofrer com solecismos sofríveis
que não hão de dar azo
a debiques de gramáticos pernósticos)

Minha mãe, ao ouvir-me mais serenamente,
depois do baita susto,
retorquis, sem pestanejar,
que era impossível
eu me lembrar daquele fato
porque era, então, uma criança
com apenas oito meses.
Chegou a aventar a hipótese,
se não me falha a memória ( a memória!)
- exercício mnemônico mais fresco que aquele
do menino de oito meses!,
que ela teria narrado o caso para mim.

( Ora! Um episódio narrado
não é igual ao um fato,
pois na história há palavras
e se se lembra o ouvinte
de coisas visíveis
são coisa imaginadas
pelos olhos não paginadas
com olhos fechados nas paisagens surreais
e não abertos a paisagens reais,
quer seja em obras de arte
ou em natureza exuberante
porquanto coisas visíveis
pode ser imaginadas
ou rebuscadas na memória
já, então com o gosto da imaginação
a pervertê-las, maculá-las,
por nelas um tempo mofo
onde medrou o bolor;
- o que não se dá com coisas vistas
na torrente do existir,
à beira da vida :
estas estão acesas no acervo da memória
e não no cabedal da imaginação,
que faz do artista um caudal
de obras de arte,
miscelânea de memória e imaginação
( um centauro vivo cavalgando Picasso! :
este o artista antes de sua apoteose
- que é seu apocalipse)
O poeta é assim
um alienado de si, sim;
porém não o homem,
que somente se mescla com o artista,
quando aliena a memória na imaginação
ao postular seu pensamento
ou sentimento no  mundo
por meio de uma obra de arte
ou outra forma de opúsculo
para oitiva de organista
do porte de um Buxtehude ou Bach)

Entrementes, parece-me que logrei
convencer minha mãe
não com o rigor de acurada
lembrança visual
demonstrada por mim,
mas porque ela me conhece
desde as entranhas.
Árdua tarefa seria
convencê-la de uma mentira
e se eu fosse mendaz ou fantasista
ela seria a primeira a saber
da fealdade de tal defeito.
Ela sabe que sempre fui veraz
e se deixei enganar
foi por mim,
o que não é o caso "in casu".

Sem embargo, nem desembargadores
a me embargar a liberdade,
falei do tiro que alvejou a galinha,
de cujo destino vim a saber por ela :
a ave foi para a panela
conforme soía ocorrer com os galináceos
que meu pai matava ou furtava,
aos céus  em pombas-verdadeiras e ariris
e na terra aos incautos vizinhos
crédulas criaturas
que meu pai iludia
pondo o sumiço das aves
na conta de alguma raposa
que inventava ele que vira
à espreitar o ambiente;
isso se dava
quando morávamos no mato.
(Velha raposa das fábulas!:
Quanto vento, quanta uva!,
quanta saúva na chuva
que respinga curvas no ar...)

Naquele tempo, já sob Evangelhos canônicos,
( apócrifos não!),
a vida dos homens
ainda  estava a salvo
dos desassisados que tomaram a terra
- de assalto!
e instituíram a escravidão
na esteira da estupidez
que se configurou em doutrina
nos meandros labirínticos
dos meios de comunicação de massa
com os copistas de textos
com suas mentes de xerocopiadoras.

Minha mãe, então, contou-me
que, à época em tela,
estava grávida ("esperando") de minha irmã,
cuja diferença de idade para comigo
é de exatos dez meses (sem matemática!)
- e que eu estava ao colo materno
quanto ocorreu o "indigitado(?)" incidente
debaixo da Betelgeuse ("Alpha Orionis"),
sob a Coma da Berenice
e da cabeleira negra da Medusa.
Adorável medusa!

Assegurou-me, outrossim, minha mãe,
que eu "adorava!" armas de fogo
e, quiçá, por isso, também,
o episódio nunca foi dado por mim ao olvido
nem  fiz ouvidos moucos
aos loucos disparos a espocar
nos meus tímpanos tenros
naqueles idos...

Acho (sem acinte!)
que me lembra até o lugar
onde se fixou esta memória:
era numa casinhola, por certo,
algo torta, qual aquelas
esboçadas e pintadas por Van Gogh,
contígua ao "Colégio do Santíssimo Sacramento".
Contudo, isso pode bem ser, reconheço,
memória em mixórdia
- com imaginação pendular,
pois não tenho memória visual
dos arredores e da rua,
tampouco do exterior do casebre,
que não navegava em prantos
na rua Inácio Quinaud,
o poeta suicida
numa memória douda
que penso guardar
do que minha mãe
supostamente me contou
ou quis eu mesmo,
por conveniência poética,
com licença poética,
assim imaginar
e por em um obelisco
na minha aldeia voltada para dentro de mim
em grito para estribilho de alma rascante
no seguir o voo de ornitólogo
que, logo, no "logos", não sou.
Sou-o a rogo da ornitologia
que clama por mim
nas pombas que rasgam o céu.
( Fico de olho :
- Sou de olho...
na ave, não na ornitologia :
um ornitólogo sou

solto com o besouro
e o tesouro da entomologia.
Entomólogo, logo homologo
um apologo)

O que me entristece
e me cresce em "tristesse"
e tece uma prece dentro de mim,
é não lembrar-me de fato,
ato a ato,
com "pathos" filosófico,
que, enquanto eu saltava freneticamente
no colo de minha mãe,
- minha irmã se remexia no ventre da madre
( Não a madre superiora
do colégio supramencionado,
a qual não era qualquer abadessa,
que desça do pedestal de deusa
em templo cristão,
para-templários,
mas apenas uma mera freira com hábito
e véu negros(nigérrimo!)
ocultando bela cabeleira negra,
de onde surgia tipo a lua branca
parte da bela face
de uma mulher com modos distintos,
flora inquieta)

Todavia o que mais lamento
é aquilo que ficou em quilos
dados ao olvido :
- que eu, segundo ouvi em segundos
evangelhos, na voz de minha mãe,
que, aos oito meses
já era um entomologista
formado ( no vento ou no ventre?),
pois estudava os besouros com afinco
depois da meia-noite
(por isso amo tanto os coleópteros!)
e as formigas saúvas também
(por isso amo os himenópteros,
mormente os com asas
no tempo das águas?!,
senhor Deus de Moisés,
que era gago, ou tartamudo,
e Aarão, que não era gago,
mas tinha um nome bom
para o tartamudo irmão tartamudear).

Pena que me não recordo
da vez em que, com a habilidade,
que minha mãe me disse
que me era peculiar,
eu pegara uma saúva
e a colocara no berço
da minha irmã recém-nascida,
num ato de crueldade infantil
da qual tenho saudade
para gáudio da minh'alma aristotélica
e desfalecimento dos hipócritas,
gente que nem Jesus perdoou.
( Jesus sabia quem merecia a remissão
e quem a danação das Danaides).

Que me "pendoem"
mas me não  perdoem
estes atores e autores da farsa
cabalmente perpetrada por eles
- que crucificaram
queimaram Cristos em fogueiras exteriores
e nas fogueiras que são suas vanidades.

Porém "tudo é vaidade"
assevera o Predicador
perdoando-os
- antes de Cristo
( porque eles, os hipócritas,
ignorantes que são
não sabem que antes de queimarem outrem
eles jã se queimaram e se crucificaram
mesmo ( e muitas vezes!)
depois de mortos em vida
- mortos por eles próprios
que se odeiam tanto
que o ódio, o despeito, a inveja, o rancor...
que os atribula a existência
transborda para o mundo
e essa enxurrada de regurgitação do mal
afoga o homens
antes  que possam ser de queimados,
torturados,  crucificados
também se nutrindo por enganados,
esganados e, assim, danados,
dos pesticidas presentes nas crucíferas,
que não são sãs feras
como os homens...
- que são santos e demônios
na alma da nicomaquéia
que passou ao latim
e depois à entidade cristã
com outro móvel
- movimento que tirou a alma
do ânimo do animal
( A palavra em latim me "anima",
mas desanima os etimologistas em Cristo.
Que sol os cresta, crespo Cresto?!)).

Pobres não são os diabos,
mas estes pobres-diabos :
- os hipócritas, esses danados!

Com toda essa arenga
não quero ter a pretensão
de convencer (converter) o amigo,
ao meu credo, que é irrelevante,
ou ao meu cruz-credo! de todos os credos,
credores e crediários;
pois isso seria contra a minha filosofia
da qual sou livre.
( Minha liberdade só esbarra na medusa
quando a barra da alva
solta seus cabelos
que me envenenam :
é a cobra e o rato!
Só não sei quem é a serpente
nesta história predatória...)

A minha,quase-minha!, filosofia,
a qual não me apego,
( como poderia me apegar às alheias!)
constituída por porções ( poções?!)
ou pedaços tortos
em línguas tortas para mim
de muitos filósofos,
que vieram de cambulhada
depois de uma queda da torre de Babel
sobre meu cérebro em chamas.
Por isso, minha quase-doutrina
não tem a presunção burlesca
de nada querer provar
com ânsia de prosélito,
com fanatismo sectário religioso.
( provar é sempre mentir em conjunto
no contexto e em  texto probante)
e seria contra minha ( quase-minha!) filosofia
que é verdade de eremita,
aletheia de poeta azul,
paixão de enamorado da medusa,
demência de cavaleiro andante,
provar qualquer coisa, ato ou fato,
mesmo porque o que tenho
é licença poética
para não provar nada
e penso ancho,
mas não acho,
que minha verdade
-  é verdade verde
furtada à cor do violinista verde
- verdade que só vale para mim!,
enquanto verdade viva,  vital,
e não a verdade avençada
para paz e pasto ao rebanho,
- verdade de pasto, pastoral
 e o pastor de ovelhas.

Tampouco tenho a presunção brutal da lei
confeccionada sob medida
para prender a canalha
e os canalhas e arrivistas
que estão no timão
da nau dos insensatos

Antes os poetas Hesíodo e Homero
eram os doutos e eruditos
que formaram mentes
tipo Ésquilo, Sófocles, Aristófanes,
que deram em filósofos do porte de Platão;
eles escreviam poemas gigantescos
e não se pensavam em prolixidade
porque usavam a poesia para pensar
através da visão do belo nos versos
e nas imagens e metáforas;
sabia-se que não eram prolixos,
mas filósofos que uniam a beleza à verdade,
o útil ao agradável,
na união  do ser de Parmênides, o eleata,
que escreveu em versos.
Hoje uns poetastros
escrevem duas estrofes
ou três versos para simplórios
e se imaginam versáteis e econômicos,
quando não passam de encômios
cômicos e incômodos até para Cômodo,
um imperador de Roma.

Outrossim há uns Filostratos
que enchem mil páginas
e milhões de animais vestidos,
paramentados pára um ritual,
com um assunto monocórdio
que lembra um coração partido
que vai ao médico com arritmia severa....
( Isto não tem fim, Fábio...
(Gostaria de conhecer o deus epicúreo,
o deus dos jardins,
grande desprezador dos homens,
que escrevera trezentos livros
- num jardim!
Diz Nietzsche que Epicuro
passou anos para ser reconhecido na Hélade,
se é que sua doutrina é compreendida hoje!
Imagine Husserl
que escreveu 40.000 páginas!)
(Espero que a física quântica
consiga realizar a travessia
pelas dobras do tempo...
- se é que a doutrina quântica
e a equação de Einstein
não passe de mera formalidade contextual
ou passe de mágica ( mágico, mago!)
ou outro tipo de passe...
Que passe!
- de passista no samba, mulata
com cara de dama de Picasso! :
um impasse na arte
de passar um olhar pelo existir
com geometria irisada no olho
- euclidiano...)). 

( Excertos do opúsculo do organista da Igreja de Saint-Sulpice : "Escolha de Luares para o Pastor Enamorado pela Medusa : um Poeta Árcade Árabe que não Sabe a Cajado nem a Mar Arabescado")


lquiria Odin valquiriaestatua de valquiria equestre cavalo aladoviolinista azul celeste violinista azul celeste violinista verde verde violinista da clorofila fila clorofila verde ver
marcel duchamp mulher subindo escadas marcel duchamp mulher escadas pintor obra pictorica artista biografia obra vida
medusa de bernini canova dicionario filosofico filosófico juridico jurídico dicionário enciclopédico enciclopedico enciclopédia delta barsa enciclopedia delta barsa dicionario etimológico etimologico etimo etimologia onomastico dicionário onomástico verbete glossário verbete glossario léxico lexico lexicografia vida obra biografia pinacoteca arte medusa gorgona górgona mito mitologia grega mito terminologia cientifica terminologia científica dicionário científ
 
 

sábado, 16 de fevereiro de 2013

PLETORA(PLETORA!) - etimologia etimo lexico


Bem-nascido...
- mal nasci e recusei o seio de minha mãe,
então pletora:
ato número um de sublevação.

Nasci sublevado
conjurado mineiro
cresci insurreto
porém reto
direto no direito
diletante no dilema :
digesto à dieta
em indigesto regime.

Por volta dos oito meses
falava tudo, cantava, arremedava bichos
e estudava, depois da meia-noite,
sob meia-lua ou lua inteira,
na não forma de foice (falciforme)
-  estudava besouros
os quais, posteriormente,
 aprendi a denominar "coleópteros"
graças a um amigo
cujo nome era o do inventor do rádio
( mas não das ondas senoidais).
Para mim, na minha etimologia,
esta palavra pertence àquele amigo
hoje separado do corpo
pela foice da morte
que ceifa na hora da ceifa
- que vitima a vindima.
( Tudo isso são versos da poesia de minha mãe,
hoje não mais pletora,
mas um macróbio
a caminho do pesadelo de Alzheimer).

( O mal de Alzheimer é uma demência,
sendo demência tudo que mitiga
a capacidade cognitiva.
Seriam dementes para fora,
no bota-fora com alforria da ciência
e seu padrões tópicos,
às vezes utópicos,
num âmbito mais amplo, ancho
deste conceito psiquiátrico,
todas as pessoas
cuja mente ou intelecto
tem capacidade cognitivas limitadas?!
- sob doença ou não?
Vendo assim ancho
essa concepção do mal
do médico Alzheimer
se infla num anjo gordo.
Pobre Alzheimer!))
(Parkinson outrossim descobriu um mal
que cavalga a galope de Apocalipse, cataclismo...;
tão-só Platão desvelou o bem
no alumbramento da aletheia.
Ainda bem!,
que nem tudo vá bem mal)).

Aquele meu amigo
que me forneceu os instrumentos para pensar
- tornar-me pescador na barcarola
de homens e epicúreos
cheios de tédio
deste mundo de criaturas
(que se atura
até que tolerância satura!!)
- criaturas afogadas pela demência
que paira divinamente,
em companhia da Moira,
sobre o espirito pensante
- e mercante.

Aquele ótimo amigo jamais conheceu
- nem eu,
nenhum Epicuro,
só epicureus, cepas de maniqueus, jebuseus...,
- homens que não tiraram o pensamento de si,
mas de outrem,
dos homens judiciosos.
Criaturas dementes,
tementes, sem mente
e sem necessidade do desenho
concebido por Alzheimer
para algo que doa,
- ocasione muita dor,
porquanto a demência
nos animais que vagam em rebanhos
não é inata
mas adquirida
na histeria do rebanho
que fácil estoura
no pânico invertido no mata-mouros,
ferrabrás...

Aquele lídimo amigo
morreu de forma triste e lamentável
e o seu cadáver,
ao que consta de relatos sucintos,
estava horrível e enegrecido.
Ele, que fora belo em vida,
sábio e erudito,
ingênuo e nobre,
faleceu sob o peso da tragédia
que assola a todos os mortais.

Toda a morte é feia :
bela é a tragédia
- que tem o fito
de ocultar no sublime
o horror do esgar
na face da morte,
que é a máscara do morto,
mortuária máscara
na cara do homem morto
que não encontra mais destino,
mas sim sino que bimbalhe
num macabro baile
e carpideiras que espalhe
- o vento vão
sem sangue de coração
nos olhos de quem olha
para o nada exposto:
o homem morto,
um anjo morto,
ancho, gordo de vermes.

Tão-somente o "pathos" filosófico da tragédia
avocada pelo filósofo Nietzsche
a compor um penso penoso no apenso,
pode salvar o homem
na Paixão de Cristo
- uma tragédia genuinamente grega
para arameus, cananeus, amorreus
e muitos outros eus
metidos no capote dos adustos
Augustos dos Anjos ateus,
com maus augúrios
nos versos do poeta "Augusto" ,
coveiro, caveira e corvo da poesia lírica.

( Conto que contarei,
cantarei
minha história
em cápsulas de memória
e resquícios de Moiras
porquanto os conceitos
não cabem na vida
muito menos as palavras sem ar
daqueles que não respiram
a pira flamejante
que queima meteoricamente
uma inteligência emancipada,
milagre raro de demiurgo raro,
porém fato na personalidade de Van Gogh,
Epicuro de Samos(Epicuro de Samos!)
e poucos outros.

O que somos
Epicuro de Samos?!
Pergunta aquele que estudou entomologia
sem o logos grego,
no âmbito do pensamento mágico
de uma criança recém-nascida.
( Não responda dos túmulo dos signos,
Epicuro de Samos
corpo em retorno á terra
e alma em movimento contínuo
na dança dos signos
que faz dançar o pensamento vivo,
eterno no cavar os signos
nos pensamentos dos leitores
e leitoras "pletores", pletoras).


( Excerto da obra "Da Engenharia e Reengenharia da Bruxa" )

Ficheiro:Valkyrie Copenhagen.jpg
valquiria Odin valquiriaestatua de valquiria equestre cavalo alado
violinista azul celeste violinista azul celeste violinista verde verde violinista da clorofila fila clorofila verde ver
marcel duchamp mulher subindo escadas marcel duchamp mulher escadas pintor obra pictorica artista biografia obra vida
medusa de bernini canova dicionario filosofico filosófico juridico jurídico dicionário enciclopédico enciclopedico enciclopédia delta barsa enciclopedia delta barsa dicionario etimológico etimologico etimo etimologia onomastico dicionário onomástico verbete glossário verbete glossario léxico lexico lexicografia vida obra biografia pinacoteca arte medusa gorgona górgona mito mitologia grega mito terminologia cientifica terminologia científica dicionário científ

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

DOUDO(DOIDIVANAS!) - etimo etimologia


Sou o violinista azul
esfarrapado de azul
perdidamente apaixonado pela Medusa,

o violinista azul celeste
que veste este corpo
leste-oeste, à este
doutra tese douta
e douda (doidivanas!)

- na borboleta amarela.  

Violinista do azul
- de um azul sem sul
que ama a musa
medusa
musa minha

( E a medusa que me não induza
a vestir a blusa
que não usa
a musa russa
- ursa na maior altura
- à altura do céu
e da altivez
da vez do fruto de vez
useiro e vezeiro
do azul do sul
em sumo de céu anilado
e aniquilado
pelo gasto e gosto de anil
a mil milhas do milharal
e do milhafre
em afresco do vento
que não venta
na venta e nos foles
do porto morto
sem horto e horta
e aorta...
impassível ex-ser
empós as auroras
e negras horas
tecidas com rocio
sobre ruminadas paixões
em serões nos casarões
musicados nos violões
com baixo teor de contrabaixo
em violoncelo no ocelo da mosca morta
e da moça torta
levando a morta
ao necrófilo....(necrófilia!)
anã marrom classe y
na manha da manhã
raposa velha...)

Sou eu o violinista verde
esverdeado pela ruminação
que toma rumo
nos bovinos do meu coração
vermelho-flamengo,
flamejante flamengo
flamingo ao domingo
servido em dança flamenga
- sapateada, sapateado,
cheio, cheia de paixão fatalista, fática,
- paixão espanhola-árabe,
povos passionais ao extremo :
paixão tão cheia que chia no plenilúnio
amarelo no olho para amar arte de amarelo
alelo ao gene
e um ou outro novilúnio branco
que luta com nuvem alva
e contra a estrela D'alba
antes D'alva
na barra branca,
alva como se pastasse alma
na verdade verde alga,
algo bizarro
em jarro grego
ânfora
roda de moda e modo
- em modo de combate
embate de vate
que late
em latim
e castelhano
lhano
lhama ( "lhama glama")
ruminante a ruminar
dentre outros camelídeos...

Sou o violoncelista
e o oboísta
que quer tocar
a medusa
difusa
pelos pelos dos meus dois olhos
- negros pedaços da noite
devassando a mulher
dentro da noite
da alma pintada por Joan Miró,
aquele arlequim
com fogo de serafim
-  tipo o que queima em mim
seraficamente.
Será fim
ou enfim
o infinito
no amor finito
no infinitivo
do verbo
em verborréia
prosopopéia
européia
abelha...
sem telha
para a teia da noite
tecer
e descer
ao abismo
do mel
e do favo
avo
avoengo
avoado
a voar
no ar
sobre mar
sub amar
que é maior
que mar
e oceano
que não ouço
daqui no ouvido
em olvido de mar
mas não de amar
até passar o céu
lua e estrelas

Sou o violinista azul
que Chagal pintou
numa hora de amor
que tinha que ganhar
vida eterna
enquanto for eterno
o terno amor
entre eu e a Medusa
que me lambe como os olhos
e me transmuta em penha
que o mar lambe
na sua ação
de amar
- que mar também ama,
sabe a mar
e amar

Amar a mulher amada,
amarga górgona,
é sina de homem
e sino a bimbalhar
endechas em responsos
aos tristes Alphonsus
que somos "sumus"
em suma teologia
em agonia de teogonia,
teologia, ufania e epifania.
( Querem mais
animais
divinos
forjados por Nietzsche
em sua fornalha de sanidade
e santidade anti-cristã.
Anti-Cristina?!...
ou tão-somente
anti-cretina...
querendo creatina e creatinina...
santidade incanonizável)

O amor, bela medusa,
é como o sol
que não pode deixar de incidir
sobre a planta
que espera seu olho luminoso, caloroso,
a tocar com carinho
o verde violino verde
que é o coração
do violinista verde
- que sou eu!

Se não há sol
não há canto de clorofila
nas cordas vocais do violinista verde
e então a paixão definha
até o fim
quando o sol
não incide em seus olhos
e de seus olhos
salta para os olhos sequiosos de luz
do violinista verde.

Se há muita incidência solar
cresta a planta
do jardim de dentro das Hespérides
que somos e sabemos esperar ser
para ver e crer
com São Tomé das Letras.

Se já não nos amamos
porque o amor está interdito
por outra paixão toda-poderosa
que nos toma todo
então nem nos sonhos
nos vemos mais.
O olhar, que é sol,
que rutila de dentro para fora
se apaga
mesmo no mundo onírico
- tão rico
e tão livre!

Senhor Deus dos enamorados!,
por que o amor
é este tirano,
o déspota que nos domina
na luta contra o tempo
e o império absoluto da paixão
que luta renhida luta,
mas não vê luto
sob o véu negro
das trevas a fazer balouçar os olhos negros
que se procuram em quatro olhos
que se acham em dois olhos
e se queimam seraficamente?!

Quero me queimar
feito um pai seráfico
em seu amor, medusa bela,
- no cadinho da paixão
que leio em seus olhos negros
- negros de doer!

e de fazer doer 
a noite em borrasca...
- Borrasca que desmanche
o manche da caravela
que não seja a cara dela

nem o Canal da Mancha
ou a Mancha dos manchegos
que não macula o mundo maculado
do Cão Maior suspenso no céu
em noturno de Chopin ao piano
 
violinista azul celeste violinista azul celeste violinista verde verde violinista da clorofila fila clorofila verde ver
marcel duchamp mulher subindo escadas marcel duchamp mulher escadas pintor obra pictorica artista biografia obra vida
medusa de bernini canova dicionario filosofico filosófico juridico jurídico dicionário enciclopédico enciclopedico enciclopédia delta barsa enciclopedia delta barsa dicionario etimológico etimologico etimo etimologia onomastico dicionário onomástico verbete glossário verbete glossario léxico lexico lexicografia vida obra biografia pinacoteca arte medusa gorgona górgona mito mitologia grega mito terminologia cientifica terminologia científica dicionário científ