O sonho é a super-solidão, assim como o momento da prece, da eufêmia, da súplica ; neste momento, no casulo deste temo o indivíduo é puramente indivíduo, está só : é o monge orando de fato, o indivíduo só na sua hiper-solidão de pedra ( não o monge institucionalizado, mera representação de atores, que são os monges beneditinos, cartuxos, budistas, dervixes, sufis, que são profissionais, não monge amadores, ou seja, monges reais, sem ficção, que borta do fundo da solidão do homem expressa na arte pictórica de Salvador Dali ).
Toda a Bíblia é um sonho escrito ( e como é difícil escrever um único sonho ocorrido na noite da qual se acorda ). Um sonho não é partilhado, pois é uma experiência pessoal ( no sentido de individual ); somente transferível por signos fonéticos ou gráficos, que não passam a sensação e as conotações,bem como uma infinidade de particularidades de um indivíduo em sua solidão pétrea que nem a sociedade com sua cultura e sua tecnologia de furadeiras, picadeiras e brocas podem perfurar.
Não se pode sonhar junto ; todo sonho é solidão absoluta, sem comunidade. Ao se juntarem em comunidade, os indivíduos, devido à necessidade, à coação para se comportarem nos limites de seus papéis de personagens no drama social são obrigadas a representar ( o que não são, óbvio, pois ator é sinônimo de hipócrita) ; em reunião alguma um sonho é perseguido como objetivo, mas sim a mentir de um sonho institucional, embora se esqueçam com frequência que instituições, empresas, igrejas não sonham, mas sim seus membros e somente em sua intimidade indevassada, dentro de sua aldeia de sonho protegida do mundo pela caixa caraniana, que nos defende como um castelo dos exércitos de palavras em sintaxe romana, sitiando o encéfalo com signos e símbolos, o arsenal de guerra semiológico dirigido para dentro do indivíduo.
Madonna, Britney, Rolings Stones, Beatles, Chagall, Dali, Modigliani, os profetas, enfim, as pesoas se tornaram célebres sabem movimentar essa linguagem no corpo ( Madona com suas danças, vestes, sapatos, gestos, vocalizaçãos, olhares, melodias, etc. ); a Bíblia com seus arquétipos ( seu pó tirado ao sonho para construir a mente com material de signos e símbolos, que são pedras e argamassa da ente ).
Madona lembra sempre uma menina de calçinha , arquétipo que deve excitar os pedófilos e os homens em geral, bem como as mulheres e meninas, porq8anto cava umn fosso fundo na mente, na memóri, nos memes. A um tempo, Madona evoca a mulher ( e o sexo ) nas botas, posições sensuais, na dança, enfiim, em todo o contexto que seu corpo e cérebro colocam no palco, lugar do teatro dos arquétipos.
Madona parece falar, chamar a pessoa que a vê : é um chamado individual ( o indivíduo na falha de memória e na memóri terúrico de homem, na qual ele é o homem único, entende esse chamado como se fosse para si, num momento de delírio mágico, onírico, assim como ocorre com as frases bíblicas que podem levar o indivíduo à loucura cabal).
Madona dança a Bíblia, faz o ritual bíblico e pagão de Vênus e da Virgem Maria e... ainda evoca Maria Madalena, sempre devorada na mente arquetípica como meretriz.
( LEIAM E NÃO APENAS OLHEM AS IMAGENS ABAIXO E ESTARÃO CONTEXTUALIZADOS ARQUETIPICAMENTE. fAÇAM A SUA ESCAVAÇÃO ARQUEOLÓGICA, QUE JÁ FIZ A MINHA! )
GRATO.
( A MADONA DA MÚSICA OU A MUSA DA MÚSICA )
MADONA COM GUITARRA, MUNHEQUEIRA E BOTAS E CHAPÉU
BRITNEY SPEARS NUMA REDE ( SUGERE PESCA DE SEREIA : A SEREIA, PARA MIM, É LIDO NO ARQUÉTIPO DE MULHER )
BRITNEY SPEARS : A SEREIA QUE NÃO MOSTRA A PARTE PEIXE :
PURA POESIA ARQUETÍPICA ATUAL ( A DEUSA VÊNUS DE LUVAS )
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